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Escrevendo Intensamente

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A "liberdade democrática" do Twitter

José Fernando, 27.11.22

 Elon Musk, atual detentor do Twitter anda a gerar controvérsias, especialmente desde a compra dessa plataforma digital. Afinal, ele é a pessoa mais rica do mundo. A sua maneira de ser, minimamente "excêntrica" (ou fora do comum), é própria de quem não se coíbe de dizer e fazer quase tudo daquilo que pensa. Desde que adquiriu o Twitter por 44 bilhões de dólares, tem feito modificações na política da empresa, que já levaram muitas figuras públicas a abandonar a rede social.
 Musk concretizou o desejo de abrir novamente as portas da plataforma a Donald Trump, desde que ele foi expulso após a invasão do Capitólio. Não que ele apoie politicante o anterior presidente dos EUA. É ele próprio que afirma isso ao dizer que votou em Biden nas eleições, e que irá apoiar outro eventual candidato nas próximas eleições, de nome Ron DeSantis.
 A contestação deve-se a uma politica de "democracia" por parte de Musk, quando ele diz pensar que no Twitter deve haver uma maior liberdade de expressão, conceito esse que é considerado "deturpado". Quem não estão satisfeitos são aqueles que dizem defender a "moral e os bons costumes" que uma plataforma deve promover. Parece que também quem está a refletir na nova política no Twitter, são as grandes tecnológicas Apple e a Google que colocam a hipótese de a aplicação ser retirada das suas lojas. Tudo devido a uma alegada violação dos estatutos das duas empresas, onde se encontram as regras de não fazer "discursos de ódio ou discriminatórios, intimidação, assédio e conteúdo sexualmente explícito".
 A acontecer esse cenário, Liz Wheeler, comentarista política conservadora americana, diz que Musk é bem capaz de lançar o seu próprio smartphone. Quem constrói foguetes para viajar no espaço, não terá problemas em fabricar o seu próprio telemóvel, certo? Numa sondagem que fez, a comentarista diz que em 102.072 votos, o "sim" de quem adotaria o novo telemóvel ficou na frente com 52,8% dos votos.
 Eu pessoalmente ainda não deixei de usar o Twitter. Mas, a ver muito mais do conteúdo que já começou a ser permitido, posso vir a considerar a possibilidade de deixar também a plataforma. Vou ver as proporções que as novas politicas vão ter e o seu impacto nos utilizadores do serviço. Não que a minha atitude faça muita diferença, mas se formos muitos, isso pode levar no minimo a que sejam revistas as regras da dita "democracia". O que fazem com os outros hoje, poderá ser o que vão fazer connosco amanhã.
 Vamos ver até onde a algo excêntrica atitude de Elon Musk irá chegar. Se tudo não irá traduzir-se em essa rede social deixar de existir, ou então, vir a tornar-se em algo ainda mais problemático do já que é. Espero que não.
 Obrigado pela atenção e um grande abraço.

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